O primeiro aborda em sua essência um tema que adoro e vivo todos os dias: a análise profunda das causas de nossos problemas. Questões de todas as ordens: profissionais, amorosas, sexuais, maternais e etc. De nada adianta resolver superficialmente. Pouco adianta contratar um especialista para curar uma gagueira se a raiz da gagueira está muito mais enterrada na infância do Duque.

O segundo, também na linha da psicologia, retrata uma mãe infeliz, sufocadora e recalcada. Tornando a vida de sua filha bailarina uma prisão de emoções. E através da dança ela revela sua doença, seus medos, seus desejos. Particularmente, essa história me atraiu pela relação mãe/filha. Como freud, genialmente, falou: - A culpa é da mãe. Além da abordagem emocional, o filme é maravilhoso pela música e dança.
De fato, neste ano a Academia conseguiu premiar filmes profundos, interessantes, histórias que nos fazem pensar e entender um pouco sobre os caminhos da vida. E o mérito vai também para os atores magníficos que souberam interpretar com a mesma intesidade dos temas.